quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cecchinelli explica regulamentos da nova classe de Moto3

Com a recente publicação dos Regulamentos Técnicos da nova categoria de 250cc a 4 tempos a ser introduzida em 2012, o motogp.com falou com o Director de Tecnologia de MotoGP para destacar os principais pontos da classe que vai substituir as 125cc.

Corrado Cecchinelli, Director de Tecnologia de MotoGP, falou com o motogp.com sobre a nova categoria de Moto3 após o anúncio dos Regulamentos Técnicos da categoria que se estreia no próximo ano. Nesta entrevista de vídeo Cecchinelli dá um panorama geral das características das novas máquinas de 250cc a 4 tempos, o motivo que levou à substituição das 125cc, o que espera em termos de impacto no Campeonato do Mundo em termos de qualidade das corridas e desenvolvimento de tecnologia, bem como os benefícios financeiros que se sentirão com o lançamento das máquinas de Moto3.
Cecchinelli disse: “A principal razão para este conceito é termos um produto mais em linha com a actualidade porque para a maioria no mundo real, ninguém está interessado em motores a 2 tempos. Já estão ultrapassadas. O segundo ponto tem a ver com o facto de acreditarmos que, com os limites presentes no regulamento, serão uma moto e motor muito baratos de produzir, mas mais que isso, ficará em linha com as outras categorias. Será melhor como primeiro passo para um piloto, ou equipa, para depois subir até ao MotoGP.”
“O moto será um protótipo de 250cc. Será um motor único, com injecção de combustível e vai contribuir para a redução de custos e melhorar a fiabilidade. A máquina será considerada em conjunto com o piloto, como na actual 125cc. Terá um peso de 148 kg, a diferença que temos para as actuais 125cc será maior que o que esperamos do motor em si. Isto vai ao encontro do que tínhamos dito antes sobre fazer com que o campeonato seja uma competição onde possam progredir melhor para o MotoGP. Isto deve-se ao facto da vantagem de pilotos leves ser reduzida, assim como a desvantagem de pilotos mais pesados ser também reduzida. Será um desafio técnico mais interessante porque será um tipo de motor mais conhecido hoje por todos os que o utilizam. Haverá muito mais motores nas corridas que nas actuais 125cc porque teremos marcas diferentes que estarão interessadas.

 

Operação de Pedrosa bem sucedida

O piloto da Repsol Honda retirou os parafusos e placa que lhe tinham sido colocadas na clavícula. A cirurgia teve lugar em Barcelona.

Dani Pedrosa foi submetido a uma operação no Teknon Medical Centro, em Barcelona, para descomprimir a artéria subclaviana e deverá recuperar de forma satisfatória. A intervenção foi realizada pelo Dr. César García-Madrid, cirurgião vascular, e pelo Dr. Joaquim Casañas, cirurgião ortopédico e de traumatologia, ambos especialistas do Teknon.
Com o objectivo de aliviar a compressão arterial, a placa de titânio e os parafusos que tinham sido colocados na clavícula foram removidos. A artéria subclaviana também foi separada do tecido fibrótico que rodeia o espaço cotoclavicular. Ao mesmo tempo, uma angiografia transfemoral confirmou o regresso do fluxo subclaviano.
Os exames médicos levados a cabo na semana passada, no Institut Vascular Sala Planell, incluindo vários exames médicos e TACs de quatro dimensões em posições específicas, confirmaram que os sintomas das dores, dormência e falta de força no braço esquerdo de Dani se deveram à compressão da artéria subclaviana secundária.
Dani Pedrosa vai continuar no hospital durante mais 48 horas para dar seguimento ao tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios. Na próxima semana visitará de novo os médicos para determinar a reabilitação com vista à participação no Grande Prémio de Portugal, que tem lugar a 1 de Maio no Estoril.

 

domingo, 3 de abril de 2011

Terol soma segunda vitória da época em Jerez

Nicolas Terol conquistou mais 25 pontos na corrida molhada de 125cc no Gran Premio bwin de España, batendo Jonas Folger (Red Bull Ajo Motorsport) e Johan Zarco (Ajo Motorsport) em emocionante prova. Miguel Oliveira rodou em terceiro, mas sofreu queda e teve de desistir na quinta volta.

 

Tudo dava a entender que a Bankia Aspar conseguira uma dobradinha até à queda de Héctor Faubel (Bankia Aspar) depois de grande batalha com o companheiro de equipa ao longo da corrida. Faubel foi ao chão na última volta do seu 150º GP e acabou por terminar em 11º. Terol reclamou o 11º pódio consecutivo com o triunfo, o seu sétimo nas 125cc. Na sua 98ª corrida o piloto terminou com uns impressionantes 17,446s de margem sobre o segundo, Folger.
 
Após a chuva da manhã, a corrida começou com pista húmida e algumas zonas mais molhadas, o que levou os pilotos a partirem com pneus de chuva. Contudo, tudo se tornou mais difícil a partir de meio da corrida com o intensificar da chuva, o que levou a várias acidentes.
 
Jonas Folger assinou o segundo pódio da carreira com o segundo lugar, à frente de Zarco. O anterior melhor resultado do gaulês era um sexto posto. Folger e Zarco envolveram-se em intensa luta com o homem da pole Sandro Cortese (Intact Racing Team Germany) e Efrén Vázquez (Ajo Motorsport) e lograram levar a melhor, enquanto Cortese sofreu queda na luta pelo terceiro posto. Ainda assim, o germânico regressou à pista para terminar em sexto. Vázquez teve sorte idêntica, indo parar à gravilha e conseguindo, como Cortese, voltar à prova para acabar em nono.
 
Os britânicos Danny Kent (Red Bull Ajo Motorsport) e Taylor Mackenzie (Phonica Racing) cruzaram a meta em quarto e quinto, respectivamente. Kent tinha como anterior melhor marca um 13º lugar, enquanto Mackenzie tinha um 18º, o que tornou os resultados desta jornada ainda mais impressionantes.
 
Jakub Kornfeil (Ongetta-Centro Seta) foi sétimo, somando bons pontos à frente de Hiroki Ono (Caretta Technology Forward Team). O décimo posto ficou a cargo de Zulfahmi Khairuddin (AirAsia-SIC-Ajo).
 
Maverick Viñales (Blusens by Paris Hilton Racing Team) também esteve envolvido em excitante luta e perto de Cortese, Zarco e Vázquez, mas teve um problema na embraiagem que o obrigou a desistir.
 
Muito bem esteve também Miguel Oliveira (Team Andalucía Banca Cívica). O jovem português largou bem do oitavo posto para ganhar posições e rodar em terceiro. Contudo, uma queda na Curva 13, à quinta volta, ditou o final antecipado da prova de Oliveira. Outras vítimas do tempo a irem ao chão foram Niklas Ajo (TT Motion Events Racing), Luis Salom (RW Racing GP) e Danny Webb (Mahindra Racing), que foi retirado de maca.


Iannone vence no molhado em Jerez

Andrea Iannone (Speed Master) levou a melhor na chuva, na pista andaluza, para garantir a quarta vitória de Moto2, no Gran Premio bwin de España. A seu lado no pódio ficaram Thomas Lüthi (Interwetten Paddock Moto2) e Simone Corsi (Ioda Racing Project).

 

Lüthi assumiu o controlo inicial da corrida e colocou-se no bom caminho para a primeira vitória na Moto2, mas isto até o italiano o passar e estabelecer boa vantagem. Iannono terminou com uma margem de 7,850s, melhorando o segundo posto conquistado em Losail, o que leva o piloto da Speed Master a assumir a liderança do Campeonato do Mundo de 2011.
  A corrida começou com pista húmida, chovendo depois ao longo da corrida, tornando o piso escorregadio. Vindo de 18º da grelha, Simone Corsi (Ioda Racing Project) liderava a corrida ao cabo de volta e meia, mas foi depois apanhado por Iannone e pelo piloto suíço, tendo de se contentar com a terceira posição, o seu terceiro pódio na categoria intermédia.
Bradley Smith (Tech 3), que partiu de quinto, terminou na quarta posição na sua segunda corrida de Moto2. O jovem britânico recuperou posições no início e chegou mesmo a passar pela liderança. A poucas voltas do final rodava em quinto, mas um erro de Stefan Bradl (Viessmann Kiefer Racing) valeu-lhe a subida de uma posição.
Bradl tentou ser o primeiro alemão a conquistar duas vitórias consecutivas na categoria intermédia desde Ralf Waldmann, em 1996, mas perdeu várias posições na partida e limitou-se depois a controlar as perdas. Luthi e Bradl partilham agora o segundo posto da classificação.
Julián Simón (Mapfre Aspar) foi o melhor espanhol com a sétima posição, à frente de Alex de Angelis (JiR Moto2). Seguiu-se o escocês Kev Coghlan (Team Aeroport de Castelló).
O estreante Michele Pirro (Gresini Racing Moto2) foi nono após grande luta até à última volta com o os companheiros de equipa da MZ Racing. Anthony West, depois de boa prestação no warmup, mas foi batido por Max Neukirchner na luta pela décima posição.
Yuki Takahashi (Gresini Racing), que tinha estado na luta pela terceira posição, sofreu queda a alta velocidade na Curva 12 depois de perder a frente e teve de desistir.
Marc Márquez (Team CatalunyaCaixa Repsol) falhou a soma dos primeiros pontos na Moto2 depois de Jules Cluzel (Forward Racing) ter falhado a travagem e o ter colocado fora de prova quando lutavam pelo sexto posto.

Lorenzo reina em Espanha

Jorge Lorenzo (Yamaha Factory Rcing) venceu a corrida molhada de MotoGP no Gran Premio bwin de España depois de Marco Simoncelli (San Carlo Honda Gresini) ter caído quando liderava. Tal como em 2010, Dani Pedrosa (Repsol Honda) foi segundo. Nicky Hayden (Ducati Team) fechou o pódio depois das últimas voltas terem sido marcadas por várias quedas.

 

O actual Campeão do Mundo de MotoGP largou da primeira linha da grelha e somou 25 pontos, a primeira vitória do ano, no Gran Premio bwin de España. Foi o segundo triunfo consecutivo do espanhol em Jerez e uma réplica de 2010 com Dani Pedrosa em segundo. O maiorquino terminou com 13,256s de margem sobre o compatriota após corrida caótica e imprevisível até final.
Numa corrida disputada no molhado e com piso muito escorregadio, Simoncelli esteve a caminho da primeira vitória na categoria rainha, com uma vantagem de três segundos sobre Lorenzo. O italiano, contudo, sofreu queda feia na Curva 1, vendo-se obrigado a desistir. Pedrosa ainda tentou recuperar para lutar pelo triunfo, mas tal não haveria de ser e o espanhol ainda chegou a ser passado por Ben Spies (Yamaha Factory Racing). No entanto, o americano cometeu erro quando rodava em segundo e acabou na gravilha.
Colin Edwards (Monster Yamaha Tech 3) teve o mesmo azar, ainda para mais numa altura em que estava prestes a reclamar uma posição no pódio após a queda do companheiro de equipa e atrás de Pedrosa. Com tudo isto, foi Hayden quem reclamou o mais baixo do pódio, o primeiro do ano da Ducati Team e o seu segundo com a equipa.
O vencedor da corrida do Qatar, Casey Stoner (Repsol Honda), foi vítima de um erro de Valentino Rossi (Ducati Team) que colocou ponto final prematuro na sua corrida. O piloto da Ducati, que partiu de 12º, estava em quarto ao final de poucas voltas e juntou-se depois ao grupo da frente. Após ter ultrapassado Lorenzo, Stoner era o próximo alvo e ao após ter feito a manobra por dentro perdeu o controlo da moto. O erro levou à colisão com Stoner. O homem da Repsol Honda não conseguiu voltar a fazer a moto funcionar, enquanto o italiano voltou à pista no final do pelotão. Ainda assim, e devido a todos os incidentes, Rossi terminou em 5º e somou 11 pontos.
Hiroshi Aoyama (San Carlo Honda Gresini) ficou a um lugar do pódio, em quarto, o seu melhor resultado no MotoGP. Héctor Barberá (Mapfre Aspar Team) foi sexto, à frente de Karel Abraham (Cardion ab Motoracing). Cal Crutchlow (Monster Yamaha Tech 3) foi oitavo depois de, tal como o checo, também ter ido ao chão.
O Campeão do Mundo de Moto2 Toni Elías (LCR Honda) foi nono, com John Hopkins, da Rizla Suzuki, a fechar o Top 10 nesta corrida em que substituiu o lesionado Álvaro Bautista.

FOTO: Valentino Rossi, Casey Stoner falha em Jerez


Este é o momento controverso quando Valentino Rossi bateu e tirou 2.011 do Mundo de MotoGP Casey Stoner, líder do Campeonato Espanhol no domingo durante o Grande Prémio de Jerez de la Frontera (veja abaixo a sequência completa).

O incidente ocorreu quando Rossi tentou ultrapassar Stoner para o segundo lugar na primeira curva na segunda volta da corrida 8 molhado.

O italiano, que largou em décimo segundo apenas para a Ducati, veio de um longo caminho de volta na zona de travagem, mas parecia que ele só poderia fazê-lo funcionar - até que a roda da frente dobrada no ápice.

Stoner estava do lado de fora da Itália sem ter para onde ir e moto caída Rossi acabou com a roda dianteira do australiano, o envio de ambos cai.

Rossi voltou a terminar em 5º  lugar numa corrida que viu oito pilotos acidente, enquanto Stoner foi forçado a se aposentar.

Rossi mais tarde pediu desculpas para Stoner, que venceu da pole em uma volta no Qatar.

Stoner, embora sorrindo e aceitando handshake Rossi, disse que "Sua ambição supera seu talento"durante a breve troca, na qual ele também perguntou sobre o ombro de Rossi.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Jerez é próxima paragem do MotoGP

A segunda jornada do Campeonato do Mundo de 2011 faz-se no circuito espanhol, com o primeiro líder Casey Stoner a ser seguido de perto pelo Campeão do Mundo Jorge Lorenzo, pelo companheiro de equipa Dani Pedrosa e pelo demais pelotão da categoria rainha.

 

Jerez de la Frontera é a primeira paragem europeia do Campeonato do Mundo de MotoGP de 2011 neste fim-de-semana, com famoso circuito espanhol a receber a segunda prova do ano. Com o público a ir, por norma, além dos 120.000 espectadores no circuito no dia da corrida, o Gran Premio bwin de España promete um fim-de-semana repleto de entretenimento em pista e grande atmosfera.
Após a vitória na estreia com a Repsol Honda no Qatar, Casey Stoner é o líder inicial de 2011 depois de ter sido o primeiro piloto Honda a vencer a ronda inaugural da época desde 2003. Stoner, contudo, só por uma vez subiu ao pódio em Jerez e em todas as classes (2009) e vai ter de contar com a forte oposição do Campeão do Mundo Jorge Lorenzo e do seu próprio companheiro de equipa na Repsol Honda, Dani Pedrosa, ambos apostados em brilhar perante o público da casa.
Lorenzo é o único piloto não Honda entre os cinco primeiros no Qatar e o homem da Factory Yamaha Racing estará apostado em deixar clara a mensagem que foi o seu segundo posto em Losail. Com Lorenzo a ter conquistado a primeira vitória de MotoGP em casa no ano passado, em Jerez, graças a uma ultrapassagem a Pedrosa na última volta, a dupla vai tentar melhorar os resultados conseguidos na ronda de abertura da temporada. Pedrosa espera também não voltar a sentir fortes reacções da ainda lesionada clavícula, como lhe aconteceu no final da corrida do Qatar e que o levou a um exame médico na semana passada.
Os Andrea Dovizioso (Repsol Honda) e Marco Simoncelli (San Carlo Honda Gresini) já tiveram sucesso na pista no passado, nas categorias mais baixas, e estão de olhos postos na conquista de um primeiro pódio na categoria rainha neste fim-de-semana em Jerez, isto enquanto Ben Spies (Factory Yamaha Racing) espera melhorar o sexto posto do Qatar.
Valentino Rossi é o mais bem sucedido piloto de sempre no circuito de Jerez, com seis vitórias na categoria rainha na pista, e o italiano iniciou a sua carreira na Ducati com o sétimo lugar no Qatar. Ainda em processo de adaptação à GP11 e concentrado na recuperação do ombro, Rossi e o companheiro de equipa na Ducati Team, Nicky Hayden, vão estar concentrados em aumentar o total de apenas um pódio da marca na era das 800cc (Stoner, 2009) naquele que é o último ano desta capacidade.
Colin Edwards (Monster Yamaha Tech 3) terminou no pódio em Jerez em 2007, enquanto o seu companheiro de equipa Cal Crutchlow leva a cabo a segunda corrida de MotoGP confiante após sólida estreia no Qatar. Hiroshi Aoyama (San Carlo Honda Gresini) vai para a prova depois de ter iniciado o ano com um resultado nos dez primeiros e com um triunfo na pista na classe de 250cc, enquanto Héctor Barberá (Mapfre Aspar Team) e o estreante Karel Abraham (Cardion AB Motoracing) procuram progredir.
A dupla da Pramac Racing, Loris Capirossi e Randy de Puniet, vai tentar ultrapassar o início de época desapontante, assim como Toni Elías (LCR Honda), que venceu no traçado no ano passado na Moto2.
Álvaro Bautista continua de fora após ter sido operado ao fémur esquerdo que fracturou durante os treinos no Qatar. O lugar do espanhol na Rizla Suzuki será ocupado pelo americano John Hopkins, que faz a primeira corrida de MotoGP desde o GP de Valência de 2008

sábado, 19 de março de 2011

Alvaro Bautista operado com sucesso no Qatar

Alvaro Bautista, da Rizla Suzuki, iniciou o Mundial de MotoGP com o pé esquerdo. O piloto espanhol caiu violentamente na terceira sessão de treinos livres para o Grande Prémio do Qatar e fraturou o fémur esquerdo, tendo já sido submetido a uma intervenção cirúrgica.

A queda sucedeu já nos instantes finais da sessão, tendo Bautista sido levado de imediato para as instalações médicas do circuito. Feitos os necessários exames, o diagnóstico de fratura no fémur esquerdo obrigava a uma cirurgia para a colocação de parafusos para recuperar devidamente, com essa intervenção a decorrer no hospital Hamad Medical Corporation, em Doha.

Inicialmente, ainda se ponderou esperar para que o piloto fosse de novo para Espanha para a devida cirurgia, mas os médicos entenderam que o melhor era efetuá-la no Qatar. A cirurgia decorreu sem problemas, mas o processo de recuperação deverá deixá-lo afastado das pistas por alguns meses.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Motores de Moto2: Geo Technology

O especialista de motores suíço tem a responsabilidade de preparar, manter e distribuir os motores da categoria intermédia.

A firma suíça Geo Technology terá, uma vez mais, a responsabilidade de preparar, manter e distribuir os motores da categoria de Moto2 em 2011, depois de o terem também feito em 2010.
O primeiro conjunto de motores Honda 600cc de 2011 foi entregue no Teste de Jerez da semana passada e nesta entrevista de vídeo o Presidente e Director Executivo da Geo Technology, Osamy Goto, explica o processo, como é que foi desenvolvido desde o ano passado, e como se vai desenrolar ao longo da época de 2011.

 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Stoner e Pedrosa, da Honda continua a reinar

Casey Stoner lidera Repsol Honda 1-2-3 no segundo dia do segundo teste de MotoGP em Sepang.
 O início perfeito da Honda para 2011 prorrogado para o dia cinco de MotoGP testes pré-temporada, como Casey Stoner levou a Repsol Honda um-dois-três no topo da tabela de tempos em Sepang na quarta-feira.
Team-companheiro Dani Pedrosa foi o mais rápido durante quase todo o dia em segundo lugar, graças a uma volta rápida em quarto lugar na manhã de condições mais frias.
Stoner depois pipped Pedrosa por apenas 0.058sec em sua 42 ª e última volta do dia, com Andrea Dovizioso apenas 0.360sec da Austrália em terceiro lugar.
Mas apesar de ter liderado a tabela de tempos para o segundo dia consecutivo, e pela terceira vez este ano, Stoner revelou que a maior parte do dia tinham sido vencida.
"Nós testamos um monte de coisas hoje em dia - 2011 garfos e coisas assim - mas um de 60 por cento boa do dia foi bastante inútil para nós", disse Stoner. "Nós tentamos um monte de configurações com o garfo de 2011 e choque. Encontramos bastante mais tagarelando com ele. Nós realmente não podia lidar com isso. Então isso foi um pouco decepcionante.
"Ontem nós estávamos trabalhando em fazer a melhor moto com o que tínhamos, e comparar as duas opções de chassis. Hoje ficamos 90 por cento do tempo em um chassi, apenas tentando garfo configurações diferentes e alterar a geometria para tentar obter a moto para trabalhar com os garfos de novo.

"Nós realmente nunca encontrei algo que me senti bem, então eu fiquei um pouco desiludido por ter passado tanto tempo sobre isso, mas era necessário fazer."
Como resultado dos testes de hoje, Stoner planos para ficar com o 'padrão' garfos para agora, mas pretende levar garfos de 2011 - que deu uma melhora sob travagens bruscas - de volta para fora em uma data posterior.

"Nós temos dois chassis para tentar resolver - como eu disse, ambos têm pontos fortes - uma vez que acertar isso podemos passar para outras coisas", confirmou Stoner.

"A decisão [chassi] será o meu amanhã principal objectivo ... Nós estamos lentamente começando a se inclinar mais para o chassi padrão.

"Esperançosamente nós podemos começar esse ordenadas cedo e depois eu posso tentar posições do guidão, temos alguns graus diferentes para tentar, semelhante ao que eu corri no passado."
Stoner também continies para buscar a estabilidade de travagem melhorado (menos "hopping") na entrada das curvas.
" um par de cantos aqui onde você está a moto para cima um pouco de freio e ainda ponta-lo dentro Se pudermos melhorar o sentimento do freio motor, que fará uma diferença enorme nestas áreas", explicou.
"Também se pode ter 10 metros de grandes pontos de travagem vai ser muito mais fácil de pegar o povo em uma corrida."
Stoner, que foi transferido para a Repsol Honda, depois de vencer 23 corridas e um campeonato do mundo durante a Ducati, veio dentro 0.171sec de quebrar a barreira do tempo de dois minutos de volta na quarta-feira.
 
Perguntamos a Stoner se ele achava que a marca de dois minutos será quebrada durante o terceiro e último dia de quinta-feira.
"Provavelmente na parte da manhã eu diria", respondeu ele. "Todo mundo parece estar confiante na parte da manhã.
"Fiquei muito feliz com meus tempos por volta hoje. Eu não pensei que seríamos capazes de ir mais rápido, esta tarde. Olhando vezes todo mundo volta, ninguém estava indo rápido, mas nós fomos capazes de descer a um 2m01 0,0 [na volta 36 de 42] com o pneu duro, que eu estava muito feliz com ele. Fizemos cerca de 25 voltas em que o pneu.

"Então nós saímos com os pneus macios, imediatamente senti um pouco melhor, então eu pensei, 'mantê-lo liso. Na primeira volta eu fiz uma 2'0 0,3. A próxima volta o pneu fica melhor e nós fomos capazes de sair por cima. Muito feliz. "
O recorde da pista oficial de Sepang, definida durante uma corrida, é um 0.518sec 2min, por Valentino Rossi em 2009.
O mais rápido dos pilotos da Honda não em dois dias foi Ben Spies da Yamaha, que era mais lento do que 0.653sec Stoner em quarto lugar.
Com Valentino Rossi afastados por motivo de doença, de Hector Barbera Aspar foi a Ducati de topo em décimo, com o espanhol Alvaro Bautista décima primeira para a Rizla Suzuki.


 

Pedrosa para fazer a escolha chassis independentes

Escolha de Dani Pedrosa chassi não será influenciada pela decisão de sua Repsol Honda companheiros.

 Dani Pedrosa diz que não importa para ele qual o tipo de chassi é escolhido pela Repsol Honda companheiros de equipe, Casey Stoner e Andrea Dovizioso.
Pedrosa e Stoner ainda estão encontrando dificuldades para escolher entre as duas opções disponíveis - e agora há apenas três dias de testes pré-temporada restante, último dia de amanhã em Sepang e, em seguida, testar o Qatar.
"Eu testei as duas opções de chassis de novo hoje. É difícil dizer [o que é melhor]. Ambos dão uma sensação boa e é difícil ter uma escolha clara ", disse Pedrosa, falando em Sepang, na noite de quarta-feira.
"Eu tenho que pensar nisso, porque é uma decisão muito importante e eu ainda não tenho preferência", confirmou o segundo título de 2010 para cima.
Pedrosa, assim como Stoner, quer tomar uma decisão o mais rapidamente possível.
Se um dos pilotos da Repsol Honda escolhe um chassis diferente dos outros, isso poderia complicar o desenvolvimento da máquina e reduzir a quantidade de compartilháveis set-up de dados.
Por outro lado, indo em uma direção diferente dos outros - e fazê-lo funcionar - permitiria que um piloto da Repsol para ganhar uma vantagem sobre os demais.

Pedrosa se ele levaria a escolha do chassi do seu companheiros de equipe em conta ao fazer sua própria decisão - e se ele achava que isso era importante, em termos de desenvolvimento, se os pilotos da Repsol Honda usar chassis diferentes modelos desta temporada.
"Eu não sei, pergunte ao HRC! Penso que esta é apenas a escolha de um piloto. Se eles oferecem "esta ou essa " opção [gabinete], então eu acho que a decisão é até o sentimento de cada piloto ", respondeu Pedrosa,
"A Honda disse que não é um problema. Eles irão desenvolver [ambos chassis durante a temporada, se necessário] ", acrescentou um porta-voz da Repsol Honda.